Comunidade acadêmica realiza manifestação em defesa da Uerj no centro do Rio
Manifestantes tentaram entrar na Alerj, mas foram reprimidos de forma truculenta
Em greve desde o início de março, docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) realizaram manifestação, em conjunto com técnicos e estudantes, nesta terça-feira (24) no centro do Rio de Janeiro. Docentes da Universidade Estadual da Zona Oeste do Rio de Janeiro (Uezo), também em greve, participaram do ato.
Os manifestantes tinham por objetivo ocupar as galerias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para pressionar por abertura de negociações efetivas com o governo do estado. No entanto, ao chegar em frente a Alerj foram duramente reprimidos pela polícia militar com bombas e gás de pimentas. A passeata, que passou pelo Palácio Capanema para prestar solidariedade à ocupação dos trabalhadores do Ministério da Cultura, terminou na Cinelândia, após docentes, técnicos e estudantes serem impedidos de entrar na Assembleia Legislativa.
Nesta quarta-feira (25), os docentes participaram também de uma audiência pública da Comissão de Educação da Alerj, realizada no Colégio de Aplicação (CAp-Uerj).
A realização das atividades foi deliberada em assembleia realizada na segunda-feira (23), que decidiu ainda a continuidade da greve. A assembleia aprovou também moção de apoio à ocupação do CAp-Uerj pelos seus estudantes e moções de repúdio à violência na desocupação da Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro e à indicação de Wagner Victer para titular desta secretaria. Os docentes da Uerj se reúnem em nova assembleia no próximo dia 30 para avaliar os rumos do movimento paredista.
*Com informações e fotos Asduerj SSind
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